Topografia (levantamento planialtimétrico cadastral)
Investigações Geológicas e Geotécnicas – Sondagem a Trado
Investigações Geológicas e Geotécnicas – Sondagem a Percursão
Projetos de Geotecnia, Contenção e Estabilização da Talude – Muros em Gabião
Projetos de Geotecnia, Contenção e Estabilização da Talude – Cortina Atirantada
Projetos de Geotecnia, Contenção e Estabilização da Talude – Solo Reforçado
Projetos de Geotecnia, Contenção e Estabilização da Talude – Muro à Flexão
Projetos de Geotecnia, Contenção e Estabilização da Talude – Muro em Perfil Metálico e Placas Treliçadas
Projetos de Geotecnia, Contenção e Estabilização da Talude – Muro à Gravidade
Projetos de Geotecnia, Contenção e Estabilização da Talude – Solo Grampeado
Projetos de Geotecnia, Contenção e Estabilização da Talude – Parede Diafragma
Projetos de Geotecnia, Contenção e Estabilização da Talude – Estacas Justapostas
Projetos de Drenagem – Micro Drenagem – Sistema de Galerias Pluviais
Projetos de Drenagem – Macrodrenagem – Canalização de Córrego
Projetos de Drenagem – Macrodrenagem – Reservatório de Amortecimento de Cheias
Projeto de Pavimentação
Projeto de Geometria Viária
Projeto de Terraplenagem
Projeto de Obra de Arte Especial (OEA)
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O levantamento planialtimétrico cadastral, também chamado levantamento topográfico ou somente topografia, é executado com estação total constando de uma poligonal fechada. As medidas angulares para levantamento da poligonal são feitas por intermédio de azimutes, a partir do norte magnético, que é obtido no primeiro vértice. São levantados todos os detalhes de interesse, tais como: Alinhamentos, Divisas, Cercas, Obras de Arte, Árvores, Barrancos, Bueiros, Guias, Sarjetas, Pista, Acessos, Ruas, Cadastro de Galerias de Águas Pluviais etc. As plantas de levantamento são desenhadas através de processamento dos dados coletados em campo, através de software específico.
O levantamento planialtimétrico ou topografia define e dimensiona no plano horizontal a projeção de todos os detalhes que compõem o conjunto da área e do perímetro geral que a define e circunscreve. Além da poligonal principal, são lançadas, quando necessário, tantas poligonais quantas sejam suficientes para cadastramento e levantamento de todos os detalhes que ofereçam interesse, tais como: taludes, saias de aterro com variações bruscas ou significativas de cotas em pontos próximos, cursos d’água, áreas com vegetação arbustiva, vias públicas ou particulares circundantes.
São assinaladas ainda, faixas carroçáveis e de passeio, com indicação da existência e tipo de pavimentação, poços de visita, bocas de lobo, muros de divisa e de arrimo, lotes existentes e respectivas numerações, linhas de energia elétrica, posteamento, linhas divisórias que não estejam fisicamente definidas, cercas e marcos de alinhamento. Árvores com tronco de diâmetro superior a 5cm, medido a uma altura de 1.30m do chão (DAP), deverão ser locadas precisamente.
A representação das curvas de nível é definida destacando-se com traço de maior espessura aquelas de 5 em 5m, a partir da RN 100,00. Recomenda-se a utilização de “layers” diferentes para essas curvas. A representação das linhas de coordenadas, por sua, recomenda-se ser feita a cada 10m, a partir da estação 0 (zero).
As sondagens a trado são executadas conforme a normas ABNT NBR-9603/2015 – Sondagem a Trado. A Sondagem a Trado é um método de investigação geológico-geotécnica, que consiste em uma perfuração manual, na maioria das vezes com diâmetro pequeno e profundidade rasa, utilizada para coleta de amostras deformadas, voltadas a ensaios de caracterização laboratoriais do solo, bem como determinação do nível d’água e identificação dos horizontes do terreno.
Utiliza como equipamento principal o trado que consiste em um instrumento de coleta do solo, constituído por uma concha metálica dupla ou helicoidal (espiral), que vai perfurando o solo, enquanto armazena o material perfurado. Tal instrumento é acionado através de hastes de aço rosqueáveis e possui, em seu topo, uma cruzeta para a aplicação do torque. Usualmente, o diâmetro do trado tem entre 2” e 3” (5 cm e 7,6 cm).
As sondagens a trado manual tiveram profundidades de 1,5m com identificação das camadas e tátil-visual dos materiais encontrados e coleta de amostras quando seco e até o nível d’água quando encontrado.
As sondagens a percussão são executadas conforme a norma ABNT NBR-6484 – Solo – Sondagens de Simples Reconhecimento – SPT. A Sondagem a Percussão é a obtenção da resistência à penetração do solo a cada metro e de informações como nível do lençol freático (ou seja, o nível d’água), espessura das camadas e tipos de solo e interferências durante sua execução. A partir deste ensaio, é possível determinar a capacidade de carga das diferentes camadas do subsolo, além de aferir, pelo número de golpes, a compacidade e a consistência dos solos arenosos e/ou argilosos.
A sondagem a percussão é executada por meio de um tripé (ou torre) com cerca de cinco metros de altura que deverá ser montado sobre os pontos de sondagem. Primeiramente deverá ser colhido a amostra (zero) do solo e, em seguida, será iniciado a escavação com trado manual.
As medições são feitas por uma haste demarcada com três trechos de 15 centímetros (somando um total de 45 centímetros) inserida no furo de sondagem. Com uma roldana, operada manualmente, deverá ser aplicada a energia do peso batente de 65 kg em queda livre, com uma altura de 75 centímetros, na parte superior da haste – de forma que a mesma penetre no solo, as amostras deverão ser recolhidas por meio de um amostrador Terzaghi & Peck (padrão) acoplado na sua parte inferior.
Nesta primeira etapa, os primeiros 15 centímetros são desprezados e considerado apenas os últimos 30 centímetros de penetração, chamados de (Nspt), para a produção do relatório geotécnico. Ocorre da mesma maneira para os metros subsequentes, sempre de 15 em 15 centímetros, até que o amostrador penetre 45 centímetros do solo.
O ensaio é interrompido apenas quando atingir o impenetrável ou quando alcançar o critério técnico preestabelecido pelo projetista. A cada batida do peso, a equipe registra as informações obtidas em cada camada do solo, além de colher e catalogar as devidas amostras. As informações são encaminhadas para profissionais especializados para elaboração do relatório do perfil geológico-geotécnico (PGG).
Os gabiões tipo caixa são elementos com a forma de prisma retangular constituídos por uma rede metálica de malha hexagonal e dupla torção.
Os Gabiões tipo Caixa são confeccionados com malha hexagonal de dupla torção, produzida a partir de arames no diâmetro externo 3,40 mm, em conformidade com as normas NBR 8964, NBR 10514 e EN 10223-3. Os Gabiões tipo Caixa são subdivididos em células por diafragmas, inseridos a cada metro durante a fabricação (exceção feita aos gabiões com comprimento inferior a 2 m, que não recebem diafragmas). Para as operações de montagem (amarração e atirantamento) dos gabiões, são necessários dispositivos de conexão e tirantes pré-fabricados ou produzidos in situ.
Em toda as extremidades a rede é reforçada com fios de diâmetro maior que aquele usado na rede, para robustecer a armação metálica e facilitar a sua colocação na obra. Além disso o fio utilizado é do tipo doce recozido, zincado a quente, mas revestido por uma bainha contínua de polivinil (PVC) com espessura 0,4 a 0,6m. Sua utilização é recomendada para gabiões empregados em ambientes quimicamente corrosivos.
Os Gabiões são despachados da fábrica dobrados e reunidos em pacotes. Na obra os gabiões são abertos e armados, costurados entre si pelas arestas e fixados os diafragmas às paredes laterais. Agrupam-se mais gabiões vazios entre eles e sucessivamente são colocados e amarrados àqueles vizinhos, pelas arestas em sentido invertido e horizontal, antes do enchimento;
O enchimento é efetuado manualmente ou com qualquer meio mecânico, utilizando-se pedras de porte maior ou ligeiramente superiores a da malha de modo a obter a mínima porcentagem de vazios.
A pedra de mão utilizada é originária de rocha sã e estável, apresentando os mesmos requisitos qualitativos exigidos para a pedra britada destinada à confecção de concreto com granulometria uniforme. Excluem-se materiais friáveis e aconselha-se a utilização de material resistente e de elevado peso específico.
Os tirantes são inseridos durante o enchimento, no interior dos gabiões para tornar solidas entre si as paredes opostas. Isto facilita o alinhamento das paredes à vista na obra e evita a deformação dos gabiões durante o enchimento a quantidade e o posicionamento são em conformidade com o tipo de obra. O fio adotado para os tirantes, bem como, aquele adotado para as amarrações apresenta as mesmas características do fio dos gabiões, mas geralmente de diâmetro inferior.
Completando o enchimento, é realizado o fechamento da tampa dos mesmos e execução da amarração ao longo das bordas e pelas arestas dos diafragmas.
A cortina atirantada é uma estrutura de contenção vertical, composta por um muro de concreto armado e tirantes de aço tensionados, utilizada para estabilizar taludes, encostas e paredes de escavação. Essa técnica é amplamente empregada na engenharia civil, especialmente em obras de grande porte, devido à sua versatilidade e eficiência.
O Muro de concreto armado suporta as cargas do solo e transmite para os tirantes. A espessura e o reforço do muro variam de acordo com as características do solo e as cargas atuantes.
Já os tirantes são elementos de aço tensionados, geralmente barras ou cordoalhas, que ancoram o muro ao terreno resistente localizado atrás do talude. Os tirantes são instalados em furos previamente perfurados no maciço.
A cortina atirantada funciona como um contrapeso aos esforços do solo que tendem a empurrar o muro. Os tirantes, tensionados após a instalação, resistem a esses esforços, mantendo a estabilidade da estrutura.
Vantagens da cortina atirantada:
Aplicações:
A contenção em solo reforçado é uma técnica construtiva que utiliza elementos de reforço (geossintéticos) para aumentar a resistência ao cisalhamento do solo, permitindo a construção de taludes mais íngremes e estáveis. Essa técnica é amplamente utilizada em obras de engenharia civil, como rodovias, ferrovias, barragens e aterros.
Constituição:
Os elementos de reforço, como as geogrelhas, são colocados em camadas no interior do solo, conferindo-lhe maior resistência à tração. Ao aplicar uma carga sobre a estrutura, os reforços distribuem as tensões de forma mais uniforme, evitando a formação de fissuras e garantindo a estabilidade do talude.
Vantagens da Contenção em Solo Reforçado:
Aplicações:
O muro de flexão é uma estrutura de contenção vertical utilizada para estabilizar taludes, encostas e escavações, resistindo aos esforços horizontais do solo através da flexão de seus elementos. Essa solução é amplamente empregada em obras de engenharia civil, devido à sua versatilidade e capacidade de adaptação a diferentes condições geotécnicas.
Constituição:
O muro de flexão resiste aos esforços horizontais do solo através da flexão da laje e da parede vertical. A laje de base distribui a carga sobre uma área maior, aumentando a estabilidade do muro. Os contrafortes, quando utilizados, aumentam a rigidez da estrutura e reduzem os momentos fletores.
Vantagens:
Aplicações:
A contenção em muro a flexão com perfil metálico e placas pré-moldadas treliçadas é uma solução eficiente e versátil para obras de engenharia civil, especialmente em áreas urbanas, onde o espaço é limitado e a estética é um fator importante. Essa técnica consiste na utilização de perfis metálicos cravados no solo, que funcionam como elementos de sustentação para placas pré-moldadas de concreto armado, formando um muro resistente e durável.
Constituição:
Este tipo de muro a flexão resiste aos esforços do solo através da flexão dos perfis metálicos e das placas pré-moldadas. Os perfis metálicos absorvem os esforços horizontais, enquanto as placas distribuem as cargas verticalmente.
Vantagens:
Aplicações:
O muro de gravidade é uma estrutura de contenção vertical que resiste aos esforços do solo através do seu próprio peso. É uma solução simples e eficaz para contenções de baixa e média altura, sendo amplamente utilizada em obras de engenharia civil.
Constituição:
O muro de gravidade funciona através do seu peso próprio, que gera uma força de atrito com o terreno, resistindo aos esforços horizontais do solo. A espessura do muro e a profundidade da fundação são dimensionadas para garantir a estabilidade da estrutura.
Vantagens
Aplicações
A contenção em solo grampeado é uma técnica de estabilização de taludes que consiste na instalação de chumbadores (grampos) em um maciço de solo, visando aumentar sua resistência ao cisalhamento e permitir a construção de taludes mais íngremes. Essa técnica é amplamente utilizada em obras de engenharia civil, como rodovias, ferrovias e obras de escavação.
Constituição:
Os grampos, instalados em diferentes ângulos e profundidades, funcionam como âncoras, resistindo aos esforços de tração do solo. A combinação dos grampos com o atrito entre as camadas de solo aumenta a resistência ao cisalhamento do maciço, permitindo a construção de taludes mais íngremes.
A escolha do tipo de paramento em um sistema de solo grampeado depende de diversos fatores, como a função do muro, as condições climáticas, o aspecto estético e os requisitos do projeto. A seguir, serão detalhadas as principais características e aplicações dos paramentos:
Paramento em Concreto Projetado:
Paramento Verde em Grama Armada ou Geocomposto com Hidrossemeadura
A parede diafragma é um tipo de estrutura de contenção vertical, constituída por painéis de concreto armado moldados in loco, que proporcionam alta resistência e estanqueidade. É amplamente utilizada em obras de engenharia civil, como escavações profundas, subsolos de edifícios e contenções de taludes.
Constituição:
A parede diafragma funciona como um muro de contenção, resistindo aos esforços laterais do terreno. A lama bentonítica exerce um papel fundamental na estabilidade da escavação, evitando o desmoronamento das paredes e permitindo a execução dos painéis de concreto.
Vantagens da Parede Diafragma:
Aplicações:
A contenção em estacas justapostas é uma técnica construtiva utilizada para estabilizar escavações profundas, proporcionando segurança e permitindo a execução de obras subterrâneas. Esse sistema consiste na instalação de estacas em sequência, lado a lado, formando uma parede contínua que resiste aos esforços laterais do solo.
Constituição:
As estacas justapostas funcionam como um muro, resistindo aos esforços laterais do solo. A lama bentonítica exerce uma pressão hidrostática que contrabalança a pressão do terreno, evitando o desmoronamento das paredes da escavação. A viga de coroamento distribui as cargas e aumenta a rigidez da estrutura.
Vantagens:
Aplicações:
Um sistema de galerias de águas pluviais, conhecido também como micro drenagem é uma infraestrutura urbana projetada para coletar e conduzir as águas da chuva que escoam pelas ruas, calçadas, telhados e outras superfícies impermeáveis. Essas águas, se não adequadamente direcionadas, podem causar inundações, erosões e outros problemas urbanos.
As galerias pluviais são, basicamente, uma rede de tubulações subterrâneas que captam a água da chuva através de bocas de lobo e bueiros. Essa água é então conduzida para um ponto de descarga, como um rio, lago ou bacia de detenção.
Componentes de um sistema de galerias pluviais:
Importância de um sistema de galerias pluviais eficiente:
O projeto de Sistema de Galeria de Água Pluviais consiste basicamente pelo estudo hidrológico e o dimensionamento hidráulico.
Estudo Hidrológico:
Objetivo: Definir a área de influência do sistema de drenagem, considerando a topografia e os pontos de escoamento.
Metodologia: Análise de mapas topográficos, imagens de satélite e levantamentos de campo.
Resultado: Criação de um mapa delimitando a bacia hidrográfica, identificando divisores de água e pontos de concentração.
Coleta de dados: Obtenção de dados pluviométricos de estações meteorológicas próximas ao local da obra.
Determinação da chuva de projeto: Definição da intensidade, duração e frequência da chuva a ser considerada no projeto, com base em normas técnicas e critérios de segurança.
Construção de hietogramas: Representação gráfica da intensidade da chuva em função do tempo.
Método racional: Método simplificado para estimar a vazão máxima a ser escoada pelo sistema, considerando a área da bacia, o coeficiente de runoff e a intensidade da chuva.
Métodos mais complexos: Para projetos de maior porte, podem ser utilizados métodos como o método do hidrograma unitário ou modelos hidrológicos distribuídos.
Dimensionamento Hidráulico
Diâmetro: Definido com base na vazão máxima, velocidade da água e perda de carga admissível.
Material: Escolha do material da tubulação (PVC, concreto, etc.) considerando a agressividade do solo e as condições de carga.
Inclinação: Determinação da inclinação mínima para garantir o escoamento da água por gravidade.
A macrodrenagem é um sistema de drenagem urbana que visa coletar e conduzir grandes volumes de água pluvial, principalmente em áreas urbanas com alta densidade populacional e impermeabilização do solo. A canalização de córregos é uma das principais.
A macrodrenagem engloba um conjunto de obras e infraestruturas destinadas a coletar e conduzir as águas pluviais de grandes áreas urbanas, minimizando os riscos de inundações e alagamentos.is ações realizadas dentro de um projeto de macrodrenagem.
A canalização de córregos é uma das principais ações realizadas dentro de um projeto de macrodrenagem. Consiste na transformação de um curso d’água natural em um canal revestido, geralmente de concreto, com o objetivo de aumentar a capacidade de condução da água e controlar as inundações.
O projeto de Canalização consiste basicamente pelo estudo hidrológico, dimensionamento hidráulico e o dimensionamento estrutural.
Estudo Hidrológico
Objetivo: Definir a área de influência do sistema de drenagem, considerando a topografia e os pontos de escoamento.
Metodologia: Análise de mapas topográficos, imagens de satélite e levantamentos de campo.
Resultado: Criação de um mapa delimitando a bacia hidrográfica, identificando divisores de água e pontos de concentração.
Coleta de dados: Obtenção de dados pluviométricos de estações meteorológicas próximas ao local da obra.
Determinação da chuva de projeto: Definição da intensidade, duração e frequência da chuva a ser considerada no projeto, com base em normas técnicas e critérios de segurança.
Construção de hietogramas: Representação gráfica da intensidade da chuva em função do tempo.
Método racional: Método simplificado para estimar a vazão máxima a ser escoada pelo sistema, considerando a área da bacia, o coeficiente de runoff e a intensidade da chuva.
Métodos mais complexos: Para projetos de maior porte, podem ser utilizados métodos como o método do hidrograma unitário ou modelos hidrológicos distribuídos.
Dimensionamento Hidráulico
Perfil transversal: Definição do perfil transversal do canal (trapezoidal, retangular, parabólico), considerando a vazão máxima, a velocidade da água e as condições do terreno.
Inclinação: Determinação da inclinação do canal para garantir o escoamento da água por gravidade.
Revestimento: Escolha do material de revestimento (concreto, pedras, geomembrana), considerando a durabilidade, custo e aspectos ambientais.
Análise do perfil longitudinal: Verificação da capacidade de escoamento do canal em todos os pontos.
Simulação hidráulica: Utilização de softwares especializados para simular o escoamento da água no canal e verificar se a vazão máxima é atendida.
Dimensionamento Estrutural
Estabilidade: Análise da estabilidade do maciço de terra que contém o reservatório, considerando as pressões hidrostáticas e as cargas sísmicas.
Impermeabilização: Escolha do material de impermeabilização adequado, considerando as características do solo e as condições climáticas.
Elementos de contenção: Dimensionamento de elementos de contenção, como muros de concreto ou geogrelhas, para garantir a estabilidade das margens do reservatório.
A macrodrenagem é um sistema de infraestrutura urbana projetado para coletar e conduzir grandes volumes de água pluvial, minimizando os riscos de inundações e alagamentos. Ela abrange uma vasta área geográfica e envolve a construção de grandes canais, galerias subterrâneas, reservatórios e outras estruturas hidráulicas.
Reservatórios de Amortecimento de Cheias são componentes cruciais da macrodrenagem, especialmente em áreas urbanas com alta impermeabilização. Eles funcionam como grandes reservatórios que armazenam temporariamente o excesso de água durante eventos de chuva intensa, liberando-a de forma gradual e controlada para o sistema de drenagem.
Redução de picos de vazão: Ao armazenar a água durante as chuvas intensas, os reservatórios reduzem o volume de água que chega aos canais e galerias, diminuindo o risco de inundações.
Proteção de áreas urbanas: Atuam como uma barreira de proteção para áreas mais baixas e vulneráveis a inundações.
Melhora da qualidade da água: Os reservatórios podem ser utilizados para promover a decantação de sedimentos e a retenção de poluentes, melhorando a qualidade da água.
Criação de áreas de lazer: Alguns reservatórios podem ser integrados a parques e áreas de lazer, oferecendo benefícios sociais e ambientais.
Reservatórios de detenção: Armazenam a água temporariamente, liberando-a gradualmente após o evento de chuva.
Reservatórios de retenção: Mantêm um nível constante de água, funcionando como uma bacia permanente.
Redução de riscos de inundações: A principal vantagem é a diminuição do risco de alagamentos em áreas urbanas.
Proteção de infraestruturas: Os reservatórios protegem as redes de esgoto, rodovias e outras infraestruturas urbanas dos danos causados pelas inundações.
Melhoria da qualidade de vida: Reduzem os impactos negativos das inundações sobre a população, como perdas materiais e interrupção das atividades.
Contribuição para a sustentabilidade: Auxiliam na gestão dos recursos hídricos e na proteção do meio ambiente.
O projeto de Reservatório de Amortecimento de Cheias consiste basicamente pelo estudo hidrológico, dimensionamento hidráulico, dimensionamento estrutural e dimensionamento hidráulico das bombas de recalque, quando necessário.
Estudo Hidrológico
Objetivo: Definir a área de influência do sistema de drenagem, considerando a topografia e os pontos de escoamento.
Metodologia: Análise de mapas topográficos, imagens de satélite e levantamentos de campo.
Resultado: Criação de um mapa delimitando a bacia hidrográfica, identificando divisores de água e pontos de concentração.
Coleta de dados: Obtenção de dados pluviométricos de estações meteorológicas próximas ao local da obra.
Determinação da chuva de projeto: Definição da intensidade, duração e frequência da chuva a ser considerada no projeto, com base em normas técnicas e critérios de segurança.
Construção de hietogramas: Representação gráfica da intensidade da chuva em função do tempo.
Método racional: Método simplificado para estimar a vazão máxima a ser escoada pelo sistema, considerando a área da bacia, o coeficiente de runoff e a intensidade da chuva.
Métodos mais complexos: Para projetos de maior porte, podem ser utilizados métodos como o método do hidrograma unitário ou modelos hidrológicos distribuídos.
Dimensionamento Hidráulico
Volume: Calculado com base na vazão de pico e no tempo de retenção desejado.
Geometria: Definição da forma do reservatório (retangular, circular, irregular), considerando as características do terreno e as necessidades do projeto.
Elementos hidráulicos: Vertedores, ladrões, dispositivos de descarga, etc.
Proteção das margens: Revestimento para evitar erosão e infiltração.
Diâmetro: Definido com base na vazão máxima, velocidade da água e perda de carga admissível.
Material: Escolha do material da tubulação (PVC, concreto, etc.) considerando a agressividade do solo e as condições de carga.
Inclinação: Determinação da inclinação mínima para garantir o escoamento da água por gravidade.
Necessidade: Em alguns casos, pode ser necessário utilizar bombas de recalque para elevar a água do reservatório para um ponto mais alto.
Dimensionamento: A capacidade das bombas deve ser dimensionada para atender à vazão máxima de projeto.
Sistemas de controle: Implementação de sistemas de controle automático para garantir o funcionamento adequado das bombas.
Dimensionamento Estrutural
Estabilidade: Análise da estabilidade do maciço de terra que contém o reservatório, considerando as pressões hidrostáticas e as cargas sísmicas.
Impermeabilização: Escolha do material de impermeabilização adequado, considerando as características do solo e as condições climáticas.
Elementos de contenção: Dimensionamento de elementos de contenção, como muros de concreto ou geogrelhas, para garantir a estabilidade das margens do reservatório.
Um projeto de pavimentação é um documento técnico que detalha todas as etapas e especificações necessárias para a construção ou recuperação de uma via urbana ou de uma rodovia. Ele abrange desde a preparação do terreno até a finalização do pavimento, passando por diversas etapas de projeto e execução.
Objetivo:
Elementos de um Projeto de Pavimentação:
O pavimento é por definição uma estrutura construída sobre uma terraplenagem destinada, técnica e economicamente, a resistir e distribuir ao subleito os esforços oriundos das cargas de tráfego, bem como a melhora nas condições de rolamento, tanto nas condições de conforto, quanto de segurança.
Tipos de pavimentos:
Pavimento Rígido
A espessura desse tipo de pavimento é fixada em função da Resistência a Flexão das Placas de Concreto de Cimento Portland e da resistência das camadas subjacentes. A camada de revestimento absorve boa parte dos esforços decorrente do tráfego, aliviando as pressões para as camadas subjacentes, podendo ser armada ou não. Possui custo inicial maior que os outros tipos pavimentos, porém sua manutenção quando distribuída no decorrer do tempo, possui custo menor.
Pavimento semi-rígido
Os Pavimentos semi-rígidos caracterizam-se por possuir uma base cimentada quimicamente. Compõem-se basicamente de Camada de Revestimento Asfáltico, Base Cimentada, Sub-Base Granular, Reforço do Subleito e Subleito. Este tipo de pavimento possui uma deformabilidade maior que o rígido e menor que o flexível, portanto é utilizado, normalmente, em vias de Tráfego Meio Pesado, Pesado ou Muito Pesado.
Pavimento semi-rígido invertido
Os Pavimentos semi-rígidos invertidos caracterizam-se por possuir uma sub-base cimentada quimicamente. Compõem-se, portanto, basicamente de Camada de Revestimento Asfáltico, Base Granular, Sub-Base Cimentada, Reforço do Subleito e Subleito. Este tipo de pavimento possui características de deformabilidade igual ao do Pavimento Semi-rígido, porém tem como objetivo minimizar a reflexão de trincas a flexão da Camada Cimentícea, aumentando dessa maneira a vida útil do pavimento.
Pavimento Flexível
Os Pavimentos Flexíveis são formados por quatro camadas principais: Camada de Revestimento Asfáltico, Base, Sub-base, Reforço do Subleito e Subleito. O Revestimento Asfáltico pode ser composto por uma Camada de Rolamento e por uma Camada Intermediária ou de Ligação denominada Binder. O Pavimento Flexível possui um conforto ao rolamento superior ao Pavimento Rígido e possui custo inicial de execução menor que os demais Tipos de Pavimentos.
Pavimento Rígido
A espessura desse tipo de pavimento é fixada em função da Resistência a Flexão das Placas de Concreto de Cimento Portland e da resistência das camadas subjacentes. A camada de revestimento absorve boa parte dos esforços decorrente do tráfego, aliviando as pressões para as camadas subjacentes, podendo ser armada ou não. Possui custo inicial maior que os outros tipos pavimentos, porém sua manutenção quando distribuída no decorrer do tempo, possui custo menor.
A estrutura do pavimento é constituída por camadas finitas que interagem mutuamente, denominadas como revestimento, base, sub-base e subleito. Essas camadas são submetidas a fatores externos, como tráfego, meio ambiente e procedimentos de manutenção, restauração e/ou reconstrução, que afetam diretamente suas respectivas capacidades de desempenho.
Camada de revestimento
A Camada de Revestimento é a camada superior destinada a resistir diretamente às ações do tráfego e transmiti-las de forma atenuadas às camadas inferiores. Tem por finalidade, também, “impermeabilizar” o pavimento, aumentar a resistência à derrapagem, melhorar o conforto ao rolamento e resistir às intempéries. A Camada de Revestimento pode ser asfáltica no caso dos Pavimentos Flexíveis, Semi-rigídos e invertidos ou de Concreto de Cimento Portland no caso de Pavimentos Rígidos.
Camada de base
A Camada de Base tem por função aliviar a tensão nas camadas inferiores, permitir a drenagem das águas, por meio de drenos, que infiltram no pavimento e resistir às tensões e deformações atuantes. Os Materiais que podem ser empregados como Base são: BGS (Brita Graduada Simples); BGTC (Brita Graduada Tratada com Cimento); CCR (Concreto Compactado a Rolo); Macadame Hidráulico e Macadame Seco.
Camada de Sub-base
A Camada de Base tem por função reduzir a espessura da Base, uma vez que a Base é composta de material mais nobre, e proteger o sub-leito. Os Materiais que podem ser empregados como Sub-Base são: Cascalho; Solo-Cal; Solo-Cimento, Solo-brita, Macadame Seco e BGTC (no caso de Pavimento Semi-Rígido Invertido);
Subleito
A capacidade de suporte do subleito é determinada por meio do Índice de Suporte Califórnia (ISC), mais conhecido como CBR (Califórnia Baering Ratio). Que é a relação entre a pressão necessária para produzir uma penetração de um pistão num corpo-de-prova de solo e a pressão necessária para produzir a mesma penetração numa brita padronizada. O valor desta relação é dado em porcentagem.
O projeto geométrico viário é a etapa fundamental na concepção de uma via, seja ela uma rodovia, uma avenida urbana ou uma simples rua. Ele define a forma da via, suas dimensões e seus elementos constituintes, garantindo a segurança, o conforto e a fluidez do tráfego.
O que é o Projeto Geométrico é um conjunto de estudos e cálculos que definem:
Objetivos do Projeto Geométrico:
Elementos do Projeto Geométrico:
Etapas do Projeto Geométrico:
O projeto geométrico deve seguir as normas técnicas vigentes, como a NBR 7180 (Projeto geométrico de rodovias) e as normas do DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes).
O projeto de terraplenagem é a etapa inicial e fundamental de qualquer obra de infraestrutura, como rodovias, ferrovias, aeroportos e edificações. Ele consiste em um conjunto de atividades que visam preparar o terreno para receber as futuras construções, através de cortes, aterros e nivelamentos.
Objetivos do Projeto de Terraplenagem:
Etapas de um Projeto de Terraplenagem:
Elementos de um Projeto de Terraplenagem:
Obras de Arte Especiais (OAEs) são estruturas que se destacam por sua complexidade, dimensão ou características técnicas, diferenciando-as de elementos construtivos mais comuns. Elas são projetadas para vencer obstáculos naturais ou artificiais, como rios, vales, rodovias ou ferrovias, e possuem um papel fundamental na infraestrutura de transportes.
As OAEs desempenham um papel fundamental no desenvolvimento econômico e social, facilitando o transporte de pessoas e mercadorias, além de contribuir para a integração de regiões.
Características das OAEs:
Exemplos de OAEs:
A elaboração de um projeto de Obra de Arte Especial (OAE) é um processo complexo que exige um profundo conhecimento técnico e a aplicação de diversas disciplinas da engenharia civil. A seguir, apresentamos as principais etapas envolvidas nesse processo:
Estudo Preliminar e Levantamento de Dados:
Projeto Básico:
Projeto Executivo:
O levantamento planialtimétrico cadastral, também chamado levantamento topográfico ou somente topografia, é executado com estação total constando de uma poligonal fechada. As medidas angulares para levantamento da poligonal são feitas por intermédio de azimutes, a partir do norte magnético, que é obtido no primeiro vértice. São levantados todos os detalhes de interesse, tais como: Alinhamentos, Divisas, Cercas, Obras de Arte, Árvores, Barrancos, Bueiros, Guias, Sarjetas, Pista, Acessos, Ruas, Cadastro de Galerias de Águas Pluviais etc. As plantas de levantamento são desenhadas através de processamento dos dados coletados em campo, através de software específico.
O levantamento planialtimétrico ou topografia define e dimensiona no plano horizontal a projeção de todos os detalhes que compõem o conjunto da área e do perímetro geral que a define e circunscreve. Além da poligonal principal, são lançadas, quando necessário, tantas poligonais quantas sejam suficientes para cadastramento e levantamento de todos os detalhes que ofereçam interesse, tais como: taludes, saias de aterro com variações bruscas ou significativas de cotas em pontos próximos, cursos d’água, áreas com vegetação arbustiva, vias públicas ou particulares circundantes.
São assinaladas ainda, faixas carroçáveis e de passeio, com indicação da existência e tipo de pavimentação, poços de visita, bocas de lobo, muros de divisa e de arrimo, lotes existentes e respectivas numerações, linhas de energia elétrica, posteamento, linhas divisórias que não estejam fisicamente definidas, cercas e marcos de alinhamento. Árvores com tronco de diâmetro superior a 5cm, medido a uma altura de 1.30m do chão (DAP), deverão ser locadas precisamente.
A representação das curvas de nível é definida destacando-se com traço de maior espessura aquelas de 5 em 5m, a partir da RN 100,00. Recomenda-se a utilização de “layers” diferentes para essas curvas. A representação das linhas de coordenadas, por sua, recomenda-se ser feita a cada 10m, a partir da estação 0 (zero).
As sondagens a trado são executadas conforme a normas ABNT NBR-9603/2015 – Sondagem a Trado. A Sondagem a Trado é um método de investigação geológico-geotécnica, que consiste em uma perfuração manual, na maioria das vezes com diâmetro pequeno e profundidade rasa, utilizada para coleta de amostras deformadas, voltadas a ensaios de caracterização laboratoriais do solo, bem como determinação do nível d’água e identificação dos horizontes do terreno.
Utiliza como equipamento principal o trado que consiste em um instrumento de coleta do solo, constituído por uma concha metálica dupla ou helicoidal (espiral), que vai perfurando o solo, enquanto armazena o material perfurado. Tal instrumento é acionado através de hastes de aço rosqueáveis e possui, em seu topo, uma cruzeta para a aplicação do torque. Usualmente, o diâmetro do trado tem entre 2” e 3” (5 cm e 7,6 cm).
As sondagens a trado manual tiveram profundidades de 1,5m com identificação das camadas e tátil-visual dos materiais encontrados e coleta de amostras quando seco e até o nível d’água quando encontrado.
As sondagens a percussão são executadas conforme a norma ABNT NBR-6484 – Solo – Sondagens de Simples Reconhecimento – SPT. A Sondagem a Percussão é a obtenção da resistência à penetração do solo a cada metro e de informações como nível do lençol freático (ou seja, o nível d’água), espessura das camadas e tipos de solo e interferências durante sua execução. A partir deste ensaio, é possível determinar a capacidade de carga das diferentes camadas do subsolo, além de aferir, pelo número de golpes, a compacidade e a consistência dos solos arenosos e/ou argilosos.
A sondagem a percussão é executada por meio de um tripé (ou torre) com cerca de cinco metros de altura que deverá ser montado sobre os pontos de sondagem. Primeiramente deverá ser colhido a amostra (zero) do solo e, em seguida, será iniciado a escavação com trado manual.
As medições são feitas por uma haste demarcada com três trechos de 15 centímetros (somando um total de 45 centímetros) inserida no furo de sondagem. Com uma roldana, operada manualmente, deverá ser aplicada a energia do peso batente de 65 kg em queda livre, com uma altura de 75 centímetros, na parte superior da haste – de forma que a mesma penetre no solo, as amostras deverão ser recolhidas por meio de um amostrador Terzaghi & Peck (padrão) acoplado na sua parte inferior.
Nesta primeira etapa, os primeiros 15 centímetros são desprezados e considerado apenas os últimos 30 centímetros de penetração, chamados de (Nspt), para a produção do relatório geotécnico. Ocorre da mesma maneira para os metros subsequentes, sempre de 15 em 15 centímetros, até que o amostrador penetre 45 centímetros do solo.
O ensaio é interrompido apenas quando atingir o impenetrável ou quando alcançar o critério técnico preestabelecido pelo projetista. A cada batida do peso, a equipe registra as informações obtidas em cada camada do solo, além de colher e catalogar as devidas amostras. As informações são encaminhadas para profissionais especializados para elaboração do relatório do perfil geológico-geotécnico (PGG).
Os gabiões tipo caixa são elementos com a forma de prisma retangular constituídos por uma rede metálica de malha hexagonal e dupla torção.
Os Gabiões tipo Caixa são confeccionados com malha hexagonal de dupla torção, produzida a partir de arames no diâmetro externo 3,40 mm, em conformidade com as normas NBR 8964, NBR 10514 e EN 10223-3. Os Gabiões tipo Caixa são subdivididos em células por diafragmas, inseridos a cada metro durante a fabricação (exceção feita aos gabiões com comprimento inferior a 2 m, que não recebem diafragmas). Para as operações de montagem (amarração e atirantamento) dos gabiões, são necessários dispositivos de conexão e tirantes pré-fabricados ou produzidos in situ.
Em toda as extremidades a rede é reforçada com fios de diâmetro maior que aquele usado na rede, para robustecer a armação metálica e facilitar a sua colocação na obra. Além disso o fio utilizado é do tipo doce recozido, zincado a quente, mas revestido por uma bainha contínua de polivinil (PVC) com espessura 0,4 a 0,6m. Sua utilização é recomendada para gabiões empregados em ambientes quimicamente corrosivos.
Os Gabiões são despachados da fábrica dobrados e reunidos em pacotes. Na obra os gabiões são abertos e armados, costurados entre si pelas arestas e fixados os diafragmas às paredes laterais. Agrupam-se mais gabiões vazios entre eles e sucessivamente são colocados e amarrados àqueles vizinhos, pelas arestas em sentido invertido e horizontal, antes do enchimento;
O enchimento é efetuado manualmente ou com qualquer meio mecânico, utilizando-se pedras de porte maior ou ligeiramente superiores a da malha de modo a obter a mínima porcentagem de vazios.
A pedra de mão utilizada é originária de rocha sã e estável, apresentando os mesmos requisitos qualitativos exigidos para a pedra britada destinada à confecção de concreto com granulometria uniforme. Excluem-se materiais friáveis e aconselha-se a utilização de material resistente e de elevado peso específico.
Os tirantes são inseridos durante o enchimento, no interior dos gabiões para tornar solidas entre si as paredes opostas. Isto facilita o alinhamento das paredes à vista na obra e evita a deformação dos gabiões durante o enchimento a quantidade e o posicionamento são em conformidade com o tipo de obra. O fio adotado para os tirantes, bem como, aquele adotado para as amarrações apresenta as mesmas características do fio dos gabiões, mas geralmente de diâmetro inferior.
Completando o enchimento, é realizado o fechamento da tampa dos mesmos e execução da amarração ao longo das bordas e pelas arestas dos diafragmas.
A cortina atirantada é uma estrutura de contenção vertical, composta por um muro de concreto armado e tirantes de aço tensionados, utilizada para estabilizar taludes, encostas e paredes de escavação. Essa técnica é amplamente empregada na engenharia civil, especialmente em obras de grande porte, devido à sua versatilidade e eficiência.
O Muro de concreto armado suporta as cargas do solo e transmite para os tirantes. A espessura e o reforço do muro variam de acordo com as características do solo e as cargas atuantes.
Já os tirantes são elementos de aço tensionados, geralmente barras ou cordoalhas, que ancoram o muro ao terreno resistente localizado atrás do talude. Os tirantes são instalados em furos previamente perfurados no maciço.
A cortina atirantada funciona como um contrapeso aos esforços do solo que tendem a empurrar o muro. Os tirantes, tensionados após a instalação, resistem a esses esforços, mantendo a estabilidade da estrutura.
Vantagens da cortina atirantada:
Aplicações:
A contenção em solo reforçado é uma técnica construtiva que utiliza elementos de reforço (geossintéticos) para aumentar a resistência ao cisalhamento do solo, permitindo a construção de taludes mais íngremes e estáveis. Essa técnica é amplamente utilizada em obras de engenharia civil, como rodovias, ferrovias, barragens e aterros.
Constituição:
Os elementos de reforço, como as geogrelhas, são colocados em camadas no interior do solo, conferindo-lhe maior resistência à tração. Ao aplicar uma carga sobre a estrutura, os reforços distribuem as tensões de forma mais uniforme, evitando a formação de fissuras e garantindo a estabilidade do talude.
Vantagens da Contenção em Solo Reforçado:
Aplicações:
O muro de flexão é uma estrutura de contenção vertical utilizada para estabilizar taludes, encostas e escavações, resistindo aos esforços horizontais do solo através da flexão de seus elementos. Essa solução é amplamente empregada em obras de engenharia civil, devido à sua versatilidade e capacidade de adaptação a diferentes condições geotécnicas.
Constituição:
O muro de flexão resiste aos esforços horizontais do solo através da flexão da laje e da parede vertical. A laje de base distribui a carga sobre uma área maior, aumentando a estabilidade do muro. Os contrafortes, quando utilizados, aumentam a rigidez da estrutura e reduzem os momentos fletores.
Vantagens:
Aplicações:
A contenção em muro a flexão com perfil metálico e placas pré-moldadas treliçadas é uma solução eficiente e versátil para obras de engenharia civil, especialmente em áreas urbanas, onde o espaço é limitado e a estética é um fator importante. Essa técnica consiste na utilização de perfis metálicos cravados no solo, que funcionam como elementos de sustentação para placas pré-moldadas de concreto armado, formando um muro resistente e durável.
Constituição:
Este tipo de muro a flexão resiste aos esforços do solo através da flexão dos perfis metálicos e das placas pré-moldadas. Os perfis metálicos absorvem os esforços horizontais, enquanto as placas distribuem as cargas verticalmente.
Vantagens:
Aplicações:
O muro de gravidade é uma estrutura de contenção vertical que resiste aos esforços do solo através do seu próprio peso. É uma solução simples e eficaz para contenções de baixa e média altura, sendo amplamente utilizada em obras de engenharia civil.
Constituição:
O muro de gravidade funciona através do seu peso próprio, que gera uma força de atrito com o terreno, resistindo aos esforços horizontais do solo. A espessura do muro e a profundidade da fundação são dimensionadas para garantir a estabilidade da estrutura.
Vantagens
Aplicações
A contenção em solo grampeado é uma técnica de estabilização de taludes que consiste na instalação de chumbadores (grampos) em um maciço de solo, visando aumentar sua resistência ao cisalhamento e permitir a construção de taludes mais íngremes. Essa técnica é amplamente utilizada em obras de engenharia civil, como rodovias, ferrovias e obras de escavação.
Constituição:
Os grampos, instalados em diferentes ângulos e profundidades, funcionam como âncoras, resistindo aos esforços de tração do solo. A combinação dos grampos com o atrito entre as camadas de solo aumenta a resistência ao cisalhamento do maciço, permitindo a construção de taludes mais íngremes.
A escolha do tipo de paramento em um sistema de solo grampeado depende de diversos fatores, como a função do muro, as condições climáticas, o aspecto estético e os requisitos do projeto. A seguir, serão detalhadas as principais características e aplicações dos paramentos:
Paramento em Concreto Projetado:
Paramento Verde em Grama Armada ou Geocomposto com Hidrossemeadura
A parede diafragma é um tipo de estrutura de contenção vertical, constituída por painéis de concreto armado moldados in loco, que proporcionam alta resistência e estanqueidade. É amplamente utilizada em obras de engenharia civil, como escavações profundas, subsolos de edifícios e contenções de taludes.
Constituição:
A parede diafragma funciona como um muro de contenção, resistindo aos esforços laterais do terreno. A lama bentonítica exerce um papel fundamental na estabilidade da escavação, evitando o desmoronamento das paredes e permitindo a execução dos painéis de concreto.
Vantagens da Parede Diafragma:
Aplicações:
A contenção em estacas justapostas é uma técnica construtiva utilizada para estabilizar escavações profundas, proporcionando segurança e permitindo a execução de obras subterrâneas. Esse sistema consiste na instalação de estacas em sequência, lado a lado, formando uma parede contínua que resiste aos esforços laterais do solo.
Constituição:
As estacas justapostas funcionam como um muro, resistindo aos esforços laterais do solo. A lama bentonítica exerce uma pressão hidrostática que contrabalança a pressão do terreno, evitando o desmoronamento das paredes da escavação. A viga de coroamento distribui as cargas e aumenta a rigidez da estrutura.
Vantagens:
Aplicações:
Um sistema de galerias de águas pluviais, conhecido também como micro drenagem é uma infraestrutura urbana projetada para coletar e conduzir as águas da chuva que escoam pelas ruas, calçadas, telhados e outras superfícies impermeáveis. Essas águas, se não adequadamente direcionadas, podem causar inundações, erosões e outros problemas urbanos.
As galerias pluviais são, basicamente, uma rede de tubulações subterrâneas que captam a água da chuva através de bocas de lobo e bueiros. Essa água é então conduzida para um ponto de descarga, como um rio, lago ou bacia de detenção.
Componentes de um sistema de galerias pluviais:
Importância de um sistema de galerias pluviais eficiente:
O projeto de Sistema de Galeria de Água Pluviais consiste basicamente pelo estudo hidrológico e o dimensionamento hidráulico.
Estudo Hidrológico:
Objetivo: Definir a área de influência do sistema de drenagem, considerando a topografia e os pontos de escoamento.
Metodologia: Análise de mapas topográficos, imagens de satélite e levantamentos de campo.
Resultado: Criação de um mapa delimitando a bacia hidrográfica, identificando divisores de água e pontos de concentração.
Coleta de dados: Obtenção de dados pluviométricos de estações meteorológicas próximas ao local da obra.
Determinação da chuva de projeto: Definição da intensidade, duração e frequência da chuva a ser considerada no projeto, com base em normas técnicas e critérios de segurança.
Construção de hietogramas: Representação gráfica da intensidade da chuva em função do tempo.
Método racional: Método simplificado para estimar a vazão máxima a ser escoada pelo sistema, considerando a área da bacia, o coeficiente de runoff e a intensidade da chuva.
Métodos mais complexos: Para projetos de maior porte, podem ser utilizados métodos como o método do hidrograma unitário ou modelos hidrológicos distribuídos.
Dimensionamento Hidráulico
Diâmetro: Definido com base na vazão máxima, velocidade da água e perda de carga admissível.
Material: Escolha do material da tubulação (PVC, concreto, etc.) considerando a agressividade do solo e as condições de carga.
Inclinação: Determinação da inclinação mínima para garantir o escoamento da água por gravidade.
A macrodrenagem é um sistema de drenagem urbana que visa coletar e conduzir grandes volumes de água pluvial, principalmente em áreas urbanas com alta densidade populacional e impermeabilização do solo. A canalização de córregos é uma das principais.
A macrodrenagem engloba um conjunto de obras e infraestruturas destinadas a coletar e conduzir as águas pluviais de grandes áreas urbanas, minimizando os riscos de inundações e alagamentos.is ações realizadas dentro de um projeto de macrodrenagem.
A canalização de córregos é uma das principais ações realizadas dentro de um projeto de macrodrenagem. Consiste na transformação de um curso d’água natural em um canal revestido, geralmente de concreto, com o objetivo de aumentar a capacidade de condução da água e controlar as inundações.
O projeto de Canalização consiste basicamente pelo estudo hidrológico, dimensionamento hidráulico e o dimensionamento estrutural.
Estudo Hidrológico
Objetivo: Definir a área de influência do sistema de drenagem, considerando a topografia e os pontos de escoamento.
Metodologia: Análise de mapas topográficos, imagens de satélite e levantamentos de campo.
Resultado: Criação de um mapa delimitando a bacia hidrográfica, identificando divisores de água e pontos de concentração.
Coleta de dados: Obtenção de dados pluviométricos de estações meteorológicas próximas ao local da obra.
Determinação da chuva de projeto: Definição da intensidade, duração e frequência da chuva a ser considerada no projeto, com base em normas técnicas e critérios de segurança.
Construção de hietogramas: Representação gráfica da intensidade da chuva em função do tempo.
Método racional: Método simplificado para estimar a vazão máxima a ser escoada pelo sistema, considerando a área da bacia, o coeficiente de runoff e a intensidade da chuva.
Métodos mais complexos: Para projetos de maior porte, podem ser utilizados métodos como o método do hidrograma unitário ou modelos hidrológicos distribuídos.
Dimensionamento Hidráulico
Perfil transversal: Definição do perfil transversal do canal (trapezoidal, retangular, parabólico), considerando a vazão máxima, a velocidade da água e as condições do terreno.
Inclinação: Determinação da inclinação do canal para garantir o escoamento da água por gravidade.
Revestimento: Escolha do material de revestimento (concreto, pedras, geomembrana), considerando a durabilidade, custo e aspectos ambientais.
Análise do perfil longitudinal: Verificação da capacidade de escoamento do canal em todos os pontos.
Simulação hidráulica: Utilização de softwares especializados para simular o escoamento da água no canal e verificar se a vazão máxima é atendida.
Dimensionamento Estrutural
Estabilidade: Análise da estabilidade do maciço de terra que contém o reservatório, considerando as pressões hidrostáticas e as cargas sísmicas.
Impermeabilização: Escolha do material de impermeabilização adequado, considerando as características do solo e as condições climáticas.
Elementos de contenção: Dimensionamento de elementos de contenção, como muros de concreto ou geogrelhas, para garantir a estabilidade das margens do reservatório.
A macrodrenagem é um sistema de infraestrutura urbana projetado para coletar e conduzir grandes volumes de água pluvial, minimizando os riscos de inundações e alagamentos. Ela abrange uma vasta área geográfica e envolve a construção de grandes canais, galerias subterrâneas, reservatórios e outras estruturas hidráulicas.
Reservatórios de Amortecimento de Cheias são componentes cruciais da macrodrenagem, especialmente em áreas urbanas com alta impermeabilização. Eles funcionam como grandes reservatórios que armazenam temporariamente o excesso de água durante eventos de chuva intensa, liberando-a de forma gradual e controlada para o sistema de drenagem.
Redução de picos de vazão: Ao armazenar a água durante as chuvas intensas, os reservatórios reduzem o volume de água que chega aos canais e galerias, diminuindo o risco de inundações.
Proteção de áreas urbanas: Atuam como uma barreira de proteção para áreas mais baixas e vulneráveis a inundações.
Melhora da qualidade da água: Os reservatórios podem ser utilizados para promover a decantação de sedimentos e a retenção de poluentes, melhorando a qualidade da água.
Criação de áreas de lazer: Alguns reservatórios podem ser integrados a parques e áreas de lazer, oferecendo benefícios sociais e ambientais.
Reservatórios de detenção: Armazenam a água temporariamente, liberando-a gradualmente após o evento de chuva.
Reservatórios de retenção: Mantêm um nível constante de água, funcionando como uma bacia permanente.
Redução de riscos de inundações: A principal vantagem é a diminuição do risco de alagamentos em áreas urbanas.
Proteção de infraestruturas: Os reservatórios protegem as redes de esgoto, rodovias e outras infraestruturas urbanas dos danos causados pelas inundações.
Melhoria da qualidade de vida: Reduzem os impactos negativos das inundações sobre a população, como perdas materiais e interrupção das atividades.
Contribuição para a sustentabilidade: Auxiliam na gestão dos recursos hídricos e na proteção do meio ambiente.
O projeto de Reservatório de Amortecimento de Cheias consiste basicamente pelo estudo hidrológico, dimensionamento hidráulico, dimensionamento estrutural e dimensionamento hidráulico das bombas de recalque, quando necessário.
Estudo Hidrológico
Objetivo: Definir a área de influência do sistema de drenagem, considerando a topografia e os pontos de escoamento.
Metodologia: Análise de mapas topográficos, imagens de satélite e levantamentos de campo.
Resultado: Criação de um mapa delimitando a bacia hidrográfica, identificando divisores de água e pontos de concentração.
Coleta de dados: Obtenção de dados pluviométricos de estações meteorológicas próximas ao local da obra.
Determinação da chuva de projeto: Definição da intensidade, duração e frequência da chuva a ser considerada no projeto, com base em normas técnicas e critérios de segurança.
Construção de hietogramas: Representação gráfica da intensidade da chuva em função do tempo.
Método racional: Método simplificado para estimar a vazão máxima a ser escoada pelo sistema, considerando a área da bacia, o coeficiente de runoff e a intensidade da chuva.
Métodos mais complexos: Para projetos de maior porte, podem ser utilizados métodos como o método do hidrograma unitário ou modelos hidrológicos distribuídos.
Dimensionamento Hidráulico
Volume: Calculado com base na vazão de pico e no tempo de retenção desejado.
Geometria: Definição da forma do reservatório (retangular, circular, irregular), considerando as características do terreno e as necessidades do projeto.
Elementos hidráulicos: Vertedores, ladrões, dispositivos de descarga, etc.
Proteção das margens: Revestimento para evitar erosão e infiltração.
Diâmetro: Definido com base na vazão máxima, velocidade da água e perda de carga admissível.
Material: Escolha do material da tubulação (PVC, concreto, etc.) considerando a agressividade do solo e as condições de carga.
Inclinação: Determinação da inclinação mínima para garantir o escoamento da água por gravidade.
Necessidade: Em alguns casos, pode ser necessário utilizar bombas de recalque para elevar a água do reservatório para um ponto mais alto.
Dimensionamento: A capacidade das bombas deve ser dimensionada para atender à vazão máxima de projeto.
Sistemas de controle: Implementação de sistemas de controle automático para garantir o funcionamento adequado das bombas.
Dimensionamento Estrutural
Estabilidade: Análise da estabilidade do maciço de terra que contém o reservatório, considerando as pressões hidrostáticas e as cargas sísmicas.
Impermeabilização: Escolha do material de impermeabilização adequado, considerando as características do solo e as condições climáticas.
Elementos de contenção: Dimensionamento de elementos de contenção, como muros de concreto ou geogrelhas, para garantir a estabilidade das margens do reservatório.
Um projeto de pavimentação é um documento técnico que detalha todas as etapas e especificações necessárias para a construção ou recuperação de uma via urbana ou de uma rodovia. Ele abrange desde a preparação do terreno até a finalização do pavimento, passando por diversas etapas de projeto e execução.
Objetivo:
Elementos de um Projeto de Pavimentação:
O pavimento é por definição uma estrutura construída sobre uma terraplenagem destinada, técnica e economicamente, a resistir e distribuir ao subleito os esforços oriundos das cargas de tráfego, bem como a melhora nas condições de rolamento, tanto nas condições de conforto, quanto de segurança.
Tipos de pavimentos:
Pavimento Rígido
A espessura desse tipo de pavimento é fixada em função da Resistência a Flexão das Placas de Concreto de Cimento Portland e da resistência das camadas subjacentes. A camada de revestimento absorve boa parte dos esforços decorrente do tráfego, aliviando as pressões para as camadas subjacentes, podendo ser armada ou não. Possui custo inicial maior que os outros tipos pavimentos, porém sua manutenção quando distribuída no decorrer do tempo, possui custo menor.
Pavimento semi-rígido
Os Pavimentos semi-rígidos caracterizam-se por possuir uma base cimentada quimicamente. Compõem-se basicamente de Camada de Revestimento Asfáltico, Base Cimentada, Sub-Base Granular, Reforço do Subleito e Subleito. Este tipo de pavimento possui uma deformabilidade maior que o rígido e menor que o flexível, portanto é utilizado, normalmente, em vias de Tráfego Meio Pesado, Pesado ou Muito Pesado.
Pavimento semi-rígido invertido
Os Pavimentos semi-rígidos invertidos caracterizam-se por possuir uma sub-base cimentada quimicamente. Compõem-se, portanto, basicamente de Camada de Revestimento Asfáltico, Base Granular, Sub-Base Cimentada, Reforço do Subleito e Subleito. Este tipo de pavimento possui características de deformabilidade igual ao do Pavimento Semi-rígido, porém tem como objetivo minimizar a reflexão de trincas a flexão da Camada Cimentícea, aumentando dessa maneira a vida útil do pavimento.
Pavimento Flexível
Os Pavimentos Flexíveis são formados por quatro camadas principais: Camada de Revestimento Asfáltico, Base, Sub-base, Reforço do Subleito e Subleito. O Revestimento Asfáltico pode ser composto por uma Camada de Rolamento e por uma Camada Intermediária ou de Ligação denominada Binder. O Pavimento Flexível possui um conforto ao rolamento superior ao Pavimento Rígido e possui custo inicial de execução menor que os demais Tipos de Pavimentos.
Pavimento Rígido
A espessura desse tipo de pavimento é fixada em função da Resistência a Flexão das Placas de Concreto de Cimento Portland e da resistência das camadas subjacentes. A camada de revestimento absorve boa parte dos esforços decorrente do tráfego, aliviando as pressões para as camadas subjacentes, podendo ser armada ou não. Possui custo inicial maior que os outros tipos pavimentos, porém sua manutenção quando distribuída no decorrer do tempo, possui custo menor.
A estrutura do pavimento é constituída por camadas finitas que interagem mutuamente, denominadas como revestimento, base, sub-base e subleito. Essas camadas são submetidas a fatores externos, como tráfego, meio ambiente e procedimentos de manutenção, restauração e/ou reconstrução, que afetam diretamente suas respectivas capacidades de desempenho.
Camada de revestimento
A Camada de Revestimento é a camada superior destinada a resistir diretamente às ações do tráfego e transmiti-las de forma atenuadas às camadas inferiores. Tem por finalidade, também, “impermeabilizar” o pavimento, aumentar a resistência à derrapagem, melhorar o conforto ao rolamento e resistir às intempéries. A Camada de Revestimento pode ser asfáltica no caso dos Pavimentos Flexíveis, Semi-rigídos e invertidos ou de Concreto de Cimento Portland no caso de Pavimentos Rígidos.
Camada de base
A Camada de Base tem por função aliviar a tensão nas camadas inferiores, permitir a drenagem das águas, por meio de drenos, que infiltram no pavimento e resistir às tensões e deformações atuantes. Os Materiais que podem ser empregados como Base são: BGS (Brita Graduada Simples); BGTC (Brita Graduada Tratada com Cimento); CCR (Concreto Compactado a Rolo); Macadame Hidráulico e Macadame Seco.
Camada de Sub-base
A Camada de Base tem por função reduzir a espessura da Base, uma vez que a Base é composta de material mais nobre, e proteger o sub-leito. Os Materiais que podem ser empregados como Sub-Base são: Cascalho; Solo-Cal; Solo-Cimento, Solo-brita, Macadame Seco e BGTC (no caso de Pavimento Semi-Rígido Invertido);
Subleito
A capacidade de suporte do subleito é determinada por meio do Índice de Suporte Califórnia (ISC), mais conhecido como CBR (Califórnia Baering Ratio). Que é a relação entre a pressão necessária para produzir uma penetração de um pistão num corpo-de-prova de solo e a pressão necessária para produzir a mesma penetração numa brita padronizada. O valor desta relação é dado em porcentagem.
O projeto geométrico viário é a etapa fundamental na concepção de uma via, seja ela uma rodovia, uma avenida urbana ou uma simples rua. Ele define a forma da via, suas dimensões e seus elementos constituintes, garantindo a segurança, o conforto e a fluidez do tráfego.
O que é o Projeto Geométrico é um conjunto de estudos e cálculos que definem:
Objetivos do Projeto Geométrico:
Elementos do Projeto Geométrico:
Etapas do Projeto Geométrico:
O projeto geométrico deve seguir as normas técnicas vigentes, como a NBR 7180 (Projeto geométrico de rodovias) e as normas do DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes).
O projeto de terraplenagem é a etapa inicial e fundamental de qualquer obra de infraestrutura, como rodovias, ferrovias, aeroportos e edificações. Ele consiste em um conjunto de atividades que visam preparar o terreno para receber as futuras construções, através de cortes, aterros e nivelamentos.
Objetivos do Projeto de Terraplenagem:
Etapas de um Projeto de Terraplenagem:
Elementos de um Projeto de Terraplenagem:
Obras de Arte Especiais (OAEs) são estruturas que se destacam por sua complexidade, dimensão ou características técnicas, diferenciando-as de elementos construtivos mais comuns. Elas são projetadas para vencer obstáculos naturais ou artificiais, como rios, vales, rodovias ou ferrovias, e possuem um papel fundamental na infraestrutura de transportes.
As OAEs desempenham um papel fundamental no desenvolvimento econômico e social, facilitando o transporte de pessoas e mercadorias, além de contribuir para a integração de regiões.
Características das OAEs:
Exemplos de OAEs:
A elaboração de um projeto de Obra de Arte Especial (OAE) é um processo complexo que exige um profundo conhecimento técnico e a aplicação de diversas disciplinas da engenharia civil. A seguir, apresentamos as principais etapas envolvidas nesse processo:
Estudo Preliminar e Levantamento de Dados:
Projeto Básico:
Projeto Executivo: